O Observatório de Saúde na Mídia regional-ES participa de evento da Intercom

Nos dias 7 e 8 de dezembro aconteceu a Conferência do Pensamento Comunicacional Brasileiro (PENSACOM), evento da Intercom, em São Paulo.

O Grupo de Trabalho (GT) de Comunicação e Saúde (C&S) contou com a coordenação do Prof. Igor Sacramento, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz).

O Observatório (OSM-ES), o qual faz parte das atividades do Programa de Saúde Coletiva, Comunicação e Cultura da UFES, foi representado por uma de suas pesquisadoras, Thalita Mascarelo da Silva, que apresentou no evento resultados preliminares de duas pesquisas em andamento no OSM.

A primeira, com a utilização do SigCovid para monitoramento de sites de jornais capixabas. Esta pesquisa tem cinco frentes em andamento e, no evento, foi apresentado a que diz respeito aos serviços de saúde, mais especificamente o SUS, enquanto subtema imbricado à nova doença, a covid-19. É uma pesquisa quanti-qualitativa de análise que busca observar e analisar como os jornais estão noticiando sobre o momento pandêmico e o papel do SUS nesse contexto de combate à doença.

O estudo busca entender a informação disseminada nos jornais associada a elementos teóricos importantes de análise: como os jornais relacionam essas informações com princípios caros ao campo da C&S; como o SUS midiático está sendo visibilizado no contexto da pandemia; e como o papel do regionalismo capixaba está sendo inserido na discussão da pandemia.

A segunda pesquisa faz parte de um estudo multicêntrico, em escala nacional, onde o Espírito Santo faz parte na busca de se compreender como comunidades marginalizadas da Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV) se organizaram para enfrentar a pandemia.

O estudo faz parte da pesquisa de Doutorado da pesquisadora Mariela Pitanga, do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC/UFES), sendo que esta parte específica apresentada no evento busca analisar, a partir de entrevistas com as lideranças das comunidades, como eles se articularam e criaram meios de comunicação com os moradores para passar por esse momento.

Constatou-se, até o momento, que muitos dos artifícios elaborados foram em decorrência da necessidade de sobrevivência e resistência das comunidades em combate à covid-19, visto que as lideranças perceberam que os grandes meios de mídia não expressavam as demandas específicas dessas comunidades mais carentes.

Eventos como esse ajudam  na criação de interlocuções entre pesquisadoras(es) que fortalecem e direcionam linhas de pesquisa para melhor atender e contribuir com a sociedade por meio de estudos desenvolvidos na Universidade.

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